Quando são giros entro sempre em confusão interior. Habituei-me a vasculhar lá no interior o companheiro para a vida, aquele que me faz rir até doer a barriga, alguém com pachorra para ouvir os meus disparates, medos e inseguranças noite adentro. Quando veêm num embrulho bonito distraio-me e tenho sempre aquela ligeira sensação de que não passa de uma indulgência. Como se eu tivesse culpa de gostar de coisas bonitas.
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