Há pouco tempo comentava a Sílvia o novo formato das novas garrafas "água das pedras". Enunciava o poder do PET (um material que pode apenas conter em si 25% de material reciclado) enquanto as classificava um must, resistentes, leves e versáteis.
Muito giro pensei eu, mas... e o ambiente aonde fica nesta versatilidade toda? E o lixinho acumulado durante anos já que uma garrafa PET demora anos a desaparecer do ambiente?
Hoje fui brindada pela solução agradável. Porque os cientistas não são só aqueles seres mauzinhos que libertam substâncias radioctivas para o ambiente e testam coisas muito más em animais. O meu departamento apresentou-nos (tharã...rufar de tambores...) a belu.
A belu é a nossa amiga do ambiente, garrafa biodegradável que demora 12 meses a desaparecer no solo porque é feita de Milho, como poderia ser feita que um qualquer outro vegetal com hidratos de carbono. Mas não troçam o nariz, porque não sabe nem a garrafa é amarela...a única grande difrença é que é estremamente moldável e maneável, não se deforma. O milho passa por um elaborado processo de fermentação e destilação aonde é reduzido a um dos seus elementos; ácido láctico. É este ácido que ligado a polímeros vai ser porteriormente transformado em normais garrafinhas de água.
Simples não é? Mas o melhor da belu é mesmo o facto da companhia se estar a marimbar para conseguir muito dinheiro com as poderosas garrafinhas. O preço é igual ás chamadas "vulgares garrafas de água" e (pelo menos na propaganda) todos os profits vão para projectos de conservação das redes de águas.
Qual vai ser a desculpa desta vez para não reciclar?
1 comment:
Fantástico!
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