Friday, May 30, 2008

tantarantaaam tamtaraaaaaaaaa

tantarantaaam tamtaraaaaaaaaa tam tam..

Adivinhem lá o que eu vou fazer hoje?

Bola viciosa

Já cheira mal a conversa na blogosfera Internacional de que em Portugal só se fala de futebol.

Queriam que se falasse de que?de crimes e da insegurança que se sente? Do aumento dos combustiveis? Do desemprego?

Serviço Público – Fatias de Cá

Para quem gosta (ou pode gostar) de Teatro não deixem de espreitar esta grande produção da minha terra. Já tive o previlégio de os seguir mais do que uma vez e garanto-vos que não há lugar para decepções.
Os bilhetes são carotes, mas dão direito a jantar e o lema que apregoam deixa-vos um cheirinho do misticismo que os acompanha : “não resistimos a uma ideia nova nem a um vinho velho”

Guio-vos para:
*Sonho de uma noite de verão, na ilídica Mata dos Sete Montes,
*ou O nome da Rosa no não menos lindo Convento de Cristo

Thursday, May 29, 2008

Na mente Grega:

“Portugal é um pais aonde as pessoas chamam-se umas ás outras.”

FSL #14 Green Porno

Deixem que vos re-encaminhe hoje para a nano-pornografia animal, aonde podem (deliciar-se a) ver o acasalamento de insectos, molusculos e repteizinhos. Desconcertante.

Tudo isto para dizer que fui convidada para uma hen party.

Quando vejo estas meninas aperaltadas para sair, mascaradas de tudo-e-mais-alguma-coisa, não consigo deixar de sorrir e compará-las a verdadeiras criançinhas, a quem deram a oportunidade de viver um dia diferente e festejar o Carnaval.

Fui muito feliz nos tempos em que “joguei ao Carnaval”(como se diz na minha terra), principalmente pelas figuras que a minha mãe me fazia passar...

Desde muito pequenina que a minha mãe não tinha jeito nenhum para nos mascarar no Carnaval. Não tinha. Ela pode até escrever aqui que tinha, ou mandar-me um mail acusador como custuma fazer sempre que vê aqui algo que não lhe cheire, mas cá para nós, a minha mãe não tem jeito para essas macacadas, nem isso é coisa que a preocupe muito (Convém explicar aqui que os meus pais foram criados numa cultura diferente, aonde nao se festeja o Carnaval, até porque motivos para andar contente em África há todos os dias...).

Mas ia eu dizendo, desde as minhas mais remotas memórias que me lembro de me mascarar de...bem... de mulher do rancho. Eu explico: Uma saia com aparência de velha, uma camisa com aparência de velha, umas meias a aparentar pró velho, uns sapatinhos já gastos e...pérola das pérolas, um sinal preto enorme num dos lados da face feito carregando bem até gritarmos de dor. Era assim. E todos os anos quando os meninos intrigados me perguntavam de que é que vinha vestida eu respondia orgulhosa “de mulher do rancho”. É que, compreendam, fatiota igual á minha ninguém tinha!

Houveram, contudo, dois anos de excepção:

Um ano a escola teve um tema e todos os meninos da minha sala tiveram que se mascaram de forma igual. A nós calhou-nos marcararmo-nos de semáforo. Aonde é que já se viu alguém mascarar-se de semáforo? Enfim, lá fomos nós ruas a fora com sacos do lixo enfiados cabeça abaixo com bolas das três cores. Ainda me lembro que nesse ano chuveu a potes e a minha professora não se calava com a teoria de que “os semáforos também aguentam chuva e sol...”. As coisas que um criança fixa, meu deus.

Houve depois um ano em que era lema da escola que todas as acrianças tinham que ir de palhaço. Quando eu pensei que era finalmente desta que eu ia ter direito a uma fatiota carnavalesca, eis que a minha mãe adapta as minhas jardinieiras de verão (!!??) com uns remendos de tecidos as bolas e aos quadrados, uma gravata velha do tio do primo da minha tia-avó, uma peruca vermelha da loja dos trezentos (que na altura eram o último grito de moda lá na terriola), umas meias ás riscas, uma tampa de champoo redonda estratégicamente colocada na ponta do nariz (na qual o meu pai fez dois furos com o berbequim aonde passou um elastico!!!), o já famoso sinal preto e... para o branco da cara, que qualquer palhaço digno desse nome tem, a invenção da minha mãe mostra os cuidados extremos que ela tem com as coisas verdadeiramente importantes: barrou-me com uma camada de halibut. Sim, o creme que se põe no rabinho dos bébés. Irritação não causou :)
Acreditem ou não, lembro-me de que passei um dia muito feliz com aquela fatiota, tanto que tenho fotos desse dia na ponte do Mouchão com a minha avó – que tambem ajudava á festa- em todas as poses possíveis.

Assim como veem, uma vez mais confirmo que estou no país indicado. Agora posso finalmente dar asas ás fantasias que nunca pude realizar enquanto criança nesta correria de hen parties (agora que a wedding sesson se aproxima), de festas temáticas e do halloween. Só me falta escolher a fatiota desta vez.. é que tenho a ligeira impressão de que aqui de mulher do rancho andam muitas todos os dias...

Quando a religião entende a ciência (bonito, hã?)

no meu e-mail hoje:

"There will be a special Ecumenical Service of Thanksgiving, held to commemorate those who have donated their bodies for medical education and research over the past year, at Southwark Cathedral, London Bridge, tomorrow, Friday 30 May, at 11am. (...)"

Wednesday, May 28, 2008

A vigiar exames.

[ao fim de 1 hora]
Ora bem, ..quantos faltaram ao exame?

[ao fim de 1 hora e meia]
mas desde quando é que se pode ir aos lavabos durante os exames?!

[ao fim de quase 3 horas]
quantas loiras? Quantos chinas? Alguém Português? Qual é o rapaz mais giro da sala? Quantos de T’shirt? Qual é a percentagem de estudantes com óculos?…

Falta de originalidade.

A Palma de Ouro de Cannes foi ganha pelo filme francês Entre les Murs, do realizador Laurent Cantet. O filme passa-se no interior de uma sala de aula.

Porque será que tenho a impressão de já ter visto este filme?

Agora tirem as vossas conclusões:


(carregar na imagem para ver em detalhe)
Possíveis desvios: As “mulheres não portuguesas” que participaram no estudo são aqui do lab e que eu saiba não existe uma relação entre ciêntistas e pêlos. As “Mulheres Portuguesas” que participaram são na sua grande maioria emigrantes, mas também aqui penso que (e espero que) os dois factores não estejam relacionados















Entretanto como fundo deixo-vos Frida Kahlo, uma das mulheres mais deliciosas do seu tempo, que não tinha mesmo nada de bébé.


Tuesday, May 27, 2008

Terapia mode

Isto não está a dar. Células que não se dividem, nariz que pinga.
Vou mesmo seguir o instinto e partir prá terapia mais baratinha dos arredores; sessão de Sauna e jacuzzi lá em casa.
Até amanhã camaradas.

Haverá ciência depois de um doutoramento?

Já perdi a conta as vezes que já ouvi isto ou algo do mesmo género:

“Eu nao estou aqui pelo dinheiro, e adoro o que faço, mas não vou dizer que o dinheiro nao me interressa para nada...Portanto, a seguir vem outra coisa, que me mantenha a mente ocupada e que faça barulho na minha conta. ”

Uma coisa é certa: depois de um doutoramento haverão férias. Férias longas, de três ou quatro meses sem poiso.
Gosto de acreditar/sinto-o que depois mandarei de novo o dinheiro as urtigas. Afinal, eu continuo a mulher mais feliz do mundo. E tenho conciência disso.

Outras terapiazinhas que tambem iam de bom grado:

The Symposium hYbrid - Reflections on Science and Art (Associate Laboratory IBMC.INEB), Museu Nacional de Soares dos Reis (MNSR), Porto

1 de Julho, Rita Lee, Coliseu do Recreios, Lisboa

Sunday, May 25, 2008

Retrato (de um povo)

Somos a geração perdida, encalhámos por aqui ou por ali. Não somos de lado nenhum e sentimos todos simultâneamente que pertencemos a todo o lado. Os “donos do mundo”, como se o mundo se podesse governar por cabecilhas a mando de Viriato. O futuro? Ninguém sabe. Mas todos sabemos que mais cedo ou mais tarde chegará. Entreolhamo-nos ao partir, temendo confiantes a nossa vez.

Temos formigas no corpo e outros bichinhos que tais na cabeça. Se somos mais fortes? Não sei. Sei que somos ja muitos e muitos mais seremos daqui por diante.
Portugal está a mudar. Tem comichões.

Thursday, May 22, 2008

Isto não tem piada nenhuma.

Tenho um colega que leu numa dessas revistas cor-de-rosa faz bem á saude e recomenda-se comer duas cabeças de alho pela manhã. Claro que a cabecinha não podia dar para mais e toca de seguir a mézinha.
Até aqui, tudo bem. Só que agora temos no escritório um cheiro (halite) potente a carne morta e isso está a passar-me da mola! Não consigo trabalhar no escritório (estou na biblioteca) tal é o cheiro...
Não sei que faça. Já lhe dissémos que há um cheiro ali que nao gostamos mas não ligou uma peva. Se lhe digo directamente é chato, mas também não consigo continuar assim...

Red Devils

No alto do meu contentamento não consigo deixar de (re)lembrar-me que o Chelsea merecia ter ganho ontem.
Entretanto descobri que o meu vizinho de cima, para além de tocar piano maravilhosamente, é ferranho do ManU. Eu raramente oiço alguma coisa mas ontem a casa ia abaixo!

Wednesday, May 21, 2008

E agora?



1) Quem não gosta do ManU, ainda por cima com o Cristiano a pontar bolas?
2) Eu afeiçoei-me ao Chelsea num passado recente. E queria mesmo ver a taçinha da Champions a passear-se por aqui...

Hum…

Tuesday, May 20, 2008

Rolando

Quando percebi de que a minha bicicleta não estava lá as lágrimas rolaram-me pela face abaixo. Não houveram gritos ou expressões grandes de desespero, apenas uma tristeza profunda que aleijava cá dentro.

A minha híbrida, agora que penso nisso, não valia um tostão furado. Os travões faziam-me partidas e ginchavam bem alto quando chuvia, a roda da frente estava empenada, um dos pedais já tinha saltado e já o tinha madado substituir por um outro desamanado, enfim, um acumular de coisinhas más que faziam dela uma boneca aos meus olhos e um trapinho aos olhos dos demais. Mas … era a minha bicicleta, escolhida por mim, na minha cor (vermelhinha), com a campaínha mais bonita do mundo - uma flor amarela sorridente. Fazia-me feliz.

Doeu porque mexeram no que é meu, num pertence querido.

Desde Fevereiro tenho (não sei como) sobrevivido sem bicleta na esperanca vã de encontrar a minha hibridazinha. Vivi assim neste limbo de quem não percebe muito bem o que aconteceu, perguntando-me aonde e com quem estará, á espera que, por magia, a bicicleta estacione no meu lugar da garagem.

Hoje engoli toda esta dor e comprei uma nova. Nao é vermelha nem eu nunca vou ser capaz de sentir algo assim bonito por ela. Fiz o caminho de Victoria ate aqui numa velocidade á qual nunca andei nem voltarei a andar por aqui. As lágrimas corriam-me novamente, o coração apertado e tão livre novamente, como se me traísse a mim mesma.
Agora (penso) o fantasma saiu. Estou pronta para me apaixonar outra vez…

Monday, May 19, 2008

Apetece-me muito.



[ com viagem marcada. alone again.]

Sunday, May 18, 2008

O lado bom da vidaaaaa, o sonho de saber viveeeeeer

O bom desta coisa é que eu agora posso escrever toda a %^&£@. E ai de alguém que me diga alguma coisa, que eu contraponho logo com o acordo ortográfico.

Saturday, May 17, 2008

Chantagem asiática.

“Eu ajudo-te. Mas temos que ouvir as notícias Chinesas..”

Não tenho outra alternativa. De modos que hoje aqui não há Capital ou Xfm pra ninguém, a banda sonora é xhin xai chin wung ung xing hou wya…

Era só o que nos faltava, parte II

É isto e camarões. E sol. E boa vida.

Estou cansada desta treta.

Friday, May 16, 2008

Eu preciso de saber COM URGÊNCIA em quem dia é a pimbalhagem comemorativa do 10 de Junho em Kennington Park.

Dão-se alvíssaras a quem souber.

Pensamentos amargurados de uma Benfas em sofrimento.

Haviam de proibir o F.C. Porto de jogar em Portugal, pois só sabe ganhar.
O que hei-de dizer um dia aos meus filhos para que torçam pelos outros clubes?

Today, Somewhere in East London, 6.30pm

Ir ao Vietnamita com vocês, e porque são vocês que sabem bem quem são, é booooom pá.
(E isto é dito num tom muito á séria)

Wednesday, May 14, 2008

Coisas parvas que me afloram enquanto pipeto.

Em Portugal há o fenómeno cidades-surpresa, que à partida estão geográficamente condenadas e que se revelam verdadeiros bálsamos culturais. É o caso de Évora, (há quem diga) Portalegre e Leiria. A prova de que o desenvolvimento mental não está de nenhum modo associado ao mar. Mas claro, isto já todos nós sabíamos.

Tuesday, May 13, 2008

Meninas, aprendam esta lição: qual Óscares qual quê! Os Globos de Ouro à lá Portuguesa é que é!

Senão vejamos os vestidos da noite, que se revelaram uma surpresa boa!!

O favorito:


e nem sei bem porquê. Só porque gosto mesmo:






Outros perfeitos:


O da menina de branquinho, claro. A de azulinho atira assim pra Matadinho.



O que dizer? lindas... a de azulinho podia pedir um bocadinho á de azulinho lá de cima. O mundo é mesmo injusto!


Coisinha fofa. cutxi-cutxi.




ladies and gentlemen...

lindérrima, chiquerríma, querida. Agora mantenha a boca fechada.



Clássicos equipa-que-ganha-não se mexe:







Os mais-ó-menos:



Não gostei á primeira vista. Hoje já dou o desconto. No entanto precisa urgentemente de passar um pente nessa cabelo, menina!


Estilo não-sei-ainda-se-estou-grávida mas pelo sim pelo não...



Leve. Talvez até demais.


Os Pirosos sem-ponta-aonde-se-lhe-pegue:



"Vou pensar muito bem, tudo quanto convém prá praia levaaar...." Oh, afinal eram os Globos de Ouro, que chato!




Nós somos de moda e isto está um frio do catano.




esquerda, direcha...esquerda, direcha...




Vestidos como-cair-no-ridículo-e-mostrar-o-material-todo:



Quase, quase, quase.. ainda bem que me lembrei de por o silicone a tempo. Senão como seguraria eu este vestido??!



okay.. eis a questão: puxo para cima ou para baixo??





Saídinha da cama.




Eu estou aqui assim para que o pessoal não venha mais uma vez com os rumores de que ele é gay



Não sei se hei-de puxar para cima, para baixo, para os lados ou para o centro. Prá próxima venho nuíinha á lá Call Girl e tá feita a coisa.

Tuesday, May 06, 2008

Sim, isto é um questionário-tira-teimas.

Todas as mulheres com bigode que tentam esconder/disfarçar deixem um comentário com a palavra “bigode”
Todas as mulheres sem bigode deixem um comentário com o seguinte “cuzinho-de-bebé”
Quem tem bigode e não faz nada em relação a isso, que se abstenha.

Os comentários podem ser anónimos, só peço que não comentem mais do que uma vez.

Isto brinca com as minha emoções.

Carrego em mim um filho com quase 2 anos de vida. Está pesada e pontapeia-me por vezes. Sou má em resposta, chamo-lhe nomes feios, ao que se vinga e me devolve a mesma moeda.
É o meu filho e o meu pai ao mesmo tempo. Mas não é espírito santo nenhum porque eu não acerdito nessas coisas. É o fruto de um incesto amoroso entre a minha alama e os meus sentidos, um híbrido no fundo, que cresce no ventre da minha raiva e do meu carinho.

Ás vezes (muitas vezes) farto-me dele. Quero deixá-lo á porta de um abrigo qualquer, de quem o quiser, para quem o queira (e mereça) mais do que eu. Quero libertar-me destas amarras que me prendem tão pouco fisicamente e que me cortam os pulsos neuronais. Só ás vezes.

Outras, dou-lhe carinho até mais não. Sou a mãe de um doce menino. Mais do que sei de que preciso de tempo para aprender a amá-lo sem ser aos soluços.
Hoje estou Phedup.

Saturday, May 03, 2008

E a liçao para hoje é: o que não tem remédio, remediado está.

Portanto, há que libertar este ódiozinho todo que cresce cá dentro. E gritar, gritar, gritar… pôr isto nas alturas, fazer coro bem alto e sentir o mundo estalar….


Até o demónio sair. Os macaquinhos no sotão são lixados.


Love Song (Alternate Version) - Sara Bareilles

Vou-me embora, que isto hoje não está a resultar…

De manhã ponho-me a adicionar HCl bruta para neutralizar uma solução que quase rebentava na minha mão.

Agora, acabei de deixar o gás aberto durante uma boa meia-hora, sinto dor de cabeça e ignoro, e só me apercebo que realmente começo a ficar tonta quando a Eva entra no lab e quase tem um ataque de horror.E isto não está a funcionar, anyway…

Friday, May 02, 2008

Doi agora um bocadinho aqui dentro.

A minha mana teve um acidente. Um acidente grave.
De tudo o que poderia ter acontecido aconteceu o menos mau, o nariz partido em dois sitios distintos e uma plástica pela frente.

Quem me conhece sabe bem que o meu coraçao pára por um segundo quando a abraço a minha mana. A mim doi-me a alma. Doi-me o ventre aonde nunca a carreguei, doi-me daquela forma pontiaguda que aleija ao respirar. Cá dentro.

Thursday, May 01, 2008

Ai que me vai dar uma coisinha má!

Sou eu mesmo aqui? SOU!!

This is disturbing.

Euzinha: You haven’t done it, have you?
Ela: Yes.
Euzinha: Yes what? Have you done it?
Ela: No… Yes, I haven’t done it.

Serviço Público

Em junho vou estar aqui. E ai de quem marcar Casamentos, Batizados, visitas ou festarolas para esta data.