Tuesday, October 31, 2006

;)

Hoje encontrei-me por acaso com a minha flatmate chinesa do ano passado. Bem, não foi bem por acaso porque nós trabalhamos/estudamos no mesmo campus, logo algum dia havia-mos de nos cruzar. Depois da felicidade de nos encontrar-nos já com um cafézinho pelo meio (quem me conheçe aqui sabe que ando sempre com o capuccino atrás..) e depois de lhe contar os meus recentes avanços diz-me:

-engraçado! afinal todos os teus projectos que idealizás-te comigo o ano passado acabaram por se realizar, já reparás-te? O João, o teu PhD, a tua casa, ficares aqui,... Fico contente por ti! Deves estar super-feliz...

Agora que penso nas palavras dela sorrio. Pois SOU. E tenho consciência disso.

Bruxa

estranho... a flausina hoje não apareceu....

ah, já sei! Hoje é o dia das bruxas e ela deve ter ido á caça!

E hoje é halloween!!!!!!!!


Uma boa noite de partidas, brincadeiras e sustos para todos vós!!!

A pedido de muitas famílias....segue a receita do pão que maravilhou milhões!!

Dissolve-se o fermento (cerca de 3 colheres de chá) em água quente (uma chávena) e deixa-se repousar a mistela durante cerca de uma hora. Pode usar-se fermento instantâneo, mas o pão fica menos fofinho...
Entretanto vai-se fazendo a cama, lavando a cara, escovando os dentes e tratando dos afazeres de casa (convém lembrar que isto é feito no sábado de manhã, já que o preparado leva cerca de 3 horinhas a fazer...)
Deita-se farinha de trigo numa tijela (eu faço a olho mas apostaria numas 400/500 gramas) á qual se junta o fermento dissolvido, um fio de azeite e água q.b. até a massa ficar viscosa. Amassar, amassar, amassar...até que a massa fique completamente homogénea.
Deixar descansar durante uma hora, tapado.
Entretanto vai-se até ao mercado comprar o peixe para o almoço...
A massa deve ter duplicado de tamanho ao fim de uma hora/ uma hora e meia. Os fornos caseiros não são própriamente altos, pelo que se divide a massa em dois, coloca-se sobre um tabuleiro forrado a papel de alúminio e vai ao forno.
Não sei o tempo que demora a cozer, mais uma vez é a olho...O pão está pronto quando estiver douradinho por cima e quando o voltamos ao contrário e lhe batemos com a mão fechada ouvimos um som oco.
Bom apetite!

Friday, October 27, 2006

Neste fim-de-semana vou;

  • Assar um peixinho no assador da minha varanda. De preferência sardinhas. Sei que vou contaminar o prédio inteiro com um cheirete a peixe mas não me vou importar. Vou comê-lo com umas batatinhas assadas bem regadas com azeite galo, que me vai escorrer pelo queixo e que vou molhar com um pãozinho bom que vou fazer no meu forno...ai..ai..
  • Vou usar e abusar da minha piscina. Ficar lá horas. E vou á sauna também.
  • Vou ler pelo menos 4 artigos, sublinhar os pontos essênciais e tentar escrever alguma coisa sobre eles...
  • Vou dormir pelo menos numa das manhãs até um bocadinho mais tarde, obrigar-me a isso. tenho andado tão stressada com tudo que até ao fim-de-semana tenho acordado cedo sem precisar
  • Vou usar e abusar da companhia do João. Disfrutar. Ser simplesmente ser feliz.

Uma semana em paz...

Todos nós temos, e eu não sou excepção a pedra do sapato lá do emprego. Aquele tipo que não larga o osso, a chatinha que têm conversas do arco-da-velha, ou mesmo o patrão possessivo que nos persegue o traseiro para todo o lado. Eu talvez até tenha sorte, já que não tenho nenhuma das espécimens referidas. Tenho contudo uma colega que (como diz a Eva) get´s into my nervs!! Vamos chamá-la de “flausina” para não ferir sensibilidades (até porque este blog até tem link para traduções…). É que esta coisa de fazer críticas públicas têm muito que se lhe diga…não gosto de coisas anónimas mas se há coisa que não quero é estragar ondas…e para já a onda do lab é um se não podes vence-la, junta-te a ela (em relação a mim, claro!) pelo que nas últimas semanas tenho recebido verdadeiras declarações (falsas) de pura amizade.

Ora a flausina está fora esta semana para fazer um workshop em Cambridge e olhando para trás consigo ver que esta semana foi um verdadeiro paradise aqui no lab… não houveram lutas de galo pela liderança na reunião, não houveram críticas pela estação de rádio que eu sintonizo, o próprio Michael andou toda a semana feliz e contente, não houveram bafos de perfume baratos a contaminar as experiências nem fomos invadidos pela contaminação colorida dos pós maquilhantes, não houve sempre alguém a resmungar por tudo e por nada, nem houveram desfiles de roupa pirosa que (alegadamente) custam verdadeiras fortunas ou óculos ray ban a qualquer esquina… Foi bom!

Wednesday, October 25, 2006

A "Fofinha"

Quando era canita arranjaram-me uma gata a que eu pus o nome de “fofinha” (eu avisei que era uma girlie muito girlie!). Quem me deu a gata foi o marido da Joana de S. Simão, não sei bem a que pretexto, lá devia ter uma grande ninhada á qual não sabia o que fazer e lá nos despachou uma.
A gata quando chegou lá a casa era mesmo gatinha de dias. Tanto que nós ao ver tão frágil animal lá abrimos excepção e enfiámo-la dentro de casa. Importa dizer que lá em casa não há por norma animais dentro de casa com excepção do finess do cão da minha avó que sabe-se lá porquê (deve defecar ouro) o pessoal vai deixando o bichano ficar lá em casa…). A ideia era mesmo a gatinha ficar uns tempos lá dentro, digamos umas duas semanitas, e depois seguir “ a lei da selecção natural” lá da casa, e encontrar o próprio espaço algures cá fora. Mas as duas semanas iniciais passaram rápido a duas horas iniciais dada a gravidade do problema que a bichana arranjou lá em casa. Pronto sei que agucei a curiosidade, em breves: a bichana lá se descuidou num local aonde não devia de todo (ri-te ri-te Didi)…e passou a dividir a morada entre o vão da escada e o sótão, mediante as condições atmosféricas e as vontades diárias da dita cuja (é que era fina, hã?).
A fofinha era uma gata branca com manchas amarelas no pelo. Tinha olhos castanhos, uns pézitos de gatinho muito giros, e umas orelhas horríveis todas ratadas…Por falar em ratos ela era a exímia dos ratos e coelhos das redondezas, dava cabo de todos…limpeza geral. Tal como era perita em roubar coisas: uma vez fomos dar com ela a comer uma posta de bacalhau…sabe-se lá a quem é que ela roubou o petisco!
Mas a fofinha não era uma gata mansa como eu queria que ela fosse. A fofinha era bravia e não se deixava mandar, nunca foi a minha gata porque ela era totalmente independente, desaparecia por tempos infinitos e voltava depois como se tivesse ido só ali ao virar da esquina. Em poucas; era uma vadia de primeira e muito mau exemplo para mim naquelas tenras idades... As leviandades da fofinha davam inevitavelmente frutos e, volta não volta, lá a gata andava prenha. Um dia tive inclusivé a oportunidade de a ver parir (sim suas mentes púdicas de a ver parir, que esta palavra só tem de bonito). Saíam gatinhos aos molhos lá de dentro, todos ensanguentados que ela lambia de forma carinhosa. No final e para completar o “show de domingo á tarde” comeu a própria placenta…
O meu coração de menina doce todo se derretia com aqueles pequenos rebentos que teimavam em desaparecer subitamente poucas horas depois do nascimento. Descobri anos mais tarde que a minha mãe tinha “acordo” com a avó Vina para exterminar a ninhada (sim mãe, e não te ofendas porque é verdade, suas serial-gató-killers!!).
Mas passemos á frente…

Lembrei-me da minha gata ontem á noite quando depois de um café forte o meu coração batia ritmado e não me deixava dormir. Pensei aonde andaria, aonde terá ido quando daquela vez que desapareceu mais uma vez sem nunca mais voltar…Acabei por sonhar com ela e vi-a desfilar no seu passo elegante e seguro nos meus sonhos. Invejei-lhe a liberdade e confiança que sempre trazia…aonde andarão os genes da fofinha? Algures…

Tuesday, October 24, 2006

A Mariza no Royal Albert Hall

Tenho hoje a minha alma lusitana elevada ao máximo, comprámos ontem os bilhetes para o concerto da Mariza no Royal Albert Hall, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Deixo-vos com o video da sua última visita a Londres, prevejo uma grande noite...
(sim, por uma noite eu vou voltar a cheirar Portugal, nem que sejam so umas duas horazitas...)

Monday, October 23, 2006

lab for lifetime?

Deitada abro o “From Genes to Genomes” numa página ao calhas..
João- o que é que estás a ler?
Eu- Estou a ler sobre as complex diseases…tenho que começar a pensar em que é que quero fazer o meu primeiro posdoc…(risos)
João- posdoc? Mas tu queres passar a vida inteira metida num laboratório?

Não sei. Mas deixaste-me a pensar.

Wednesday, October 18, 2006

A Viagem - Amesterdão

E finalmente ficam as fotos de Amesterdao!!!
Adorei a cidade, adorei o espírito livre, adorei a forma descontraída daquela gente. Na memória ficaram os lindos canais, as "pilhas" de bicicletas nas ruas (a maioria velhinhas tipo pasteleira...), o red district light (as fotos estão censuradas, desculpem!) e a viagem pelo mundo de Anne Frank.
Pronto eu sou uma lamechas, mas li o diário de Anne Frank na altura em que tinha a idade dela e talvez por isso identifiquei-me por demais com a personagem, entrei dentro do livro e vivi com ela as amarguras e angústias da presseguição/prisão cativa que vivia. Ainda hoje, naqueles momentos mais inspirados relembro a Anne Frank e soletro para mim baixinho um quero continuar a viver depois da minha morte... Para quem nunca deu um cheirinho, experimente. mas com toda a emoção e carinho do mundo...(Por vezes pequenas coisas ganham grande importância dentro de nós, porque será? O João, por exemplo, não entendeu a minha insistência com a Anne Frank...)









Monday, October 16, 2006

A Viagem - Bruxelas

A França foi feita "á pressa" com uma breve paragem por Lyon para descansar (por sinal lindo durante a noite!)

Bruxelas é uma cidade pequenina.Gostei do "centro histórico":








E gostei do Atómio (sim, o atómio surpreendeu-me!!!):

A Viagem - Barcelona II

E eu não podia perder a oportunidade de visitar o Nou Camp. Fica a foto da praxe no autocarro do recinto com o Eusébio atrás (o único recambiado para a frente, vá-se lá saber porquê...será porque os espanholitos já embrulharam as botas á nossa custa? Ou terá sido alguma visita benfiquista?...)



E com o Ronaldinho!! (o rapaz pode ser feio como tudo, mas futebolísticamente é uma verdadeira delícia para os meus olhos...)



Sim, O Freddie Mercury bem que tinha razão: Barcelona....Barcelonaaaaaaa!!

A Viagem - Barcelona I

Passando brevemente por Madrid, fizémos a viajem que física e psicológicamente me deixou pior, até Barcelona. O João começava a queixar-se com dores nas costas, o tempo estava horrível, e realmente Espanha interior não mata ninguém de amores. Sim, é verdade, haviam umas montanhas bonitas, mas é tudo na grande generalidade um imenso deserto decorado aqui e ali com manifestações de orgulho patriótico (que sinceramente não percebo...): os Touros pretos gigantes...

Mas falemos de Barcelona; sim vale a pena! Gostei de tudo na cidade, fascinou-me o puritanismo, com a vida que a própria cidade emana..Espantei-me com a numerosa prostituição que não sendo legalizada é perfeitamente reconhecível a cada canto da cidade, e.. adorei Gaúdi. Ficam as fotos da Sagrada Família:





no interior, os vitrais..lindos!


promenores:


a linda conjugação entre o subjectivo e o objectivo, lindo! sem dúvida o ex libris (para mim) da catedral:

Monday, October 09, 2006

A Viagem - Toledo

Saímos de Tomar tardinho, o primeiro destino: Toledo. Num hotel todo pipi, marcado e pago pelo Nuno (Joãos´s Brother). Toledo é um sítio engraçado. A fazer lembrar as imagens que tenho concebidas da Argélia e Marrocos, de casas pontiagudas, de montanhas áridas. Estivemos pouco tempo mas deu para perceber um cidade aconchegante embora limitada pela enorme quantidade de turistas.
Ficam as fotos da catedral,




(sim, esta tipa jeitosa sou eu!)