Thursday, May 31, 2007
Agora que o meu amor doce, docinho não está cá...
Wednesday, May 30, 2007
Lessons to be learned II
Olho para um tubo sem legendas/etiquetas. O conteúdo transparente. Cometo o erro de considerar a equação verdadeira: Sem nome? = água (eu nunca deixaria um tubo que não fosse água sem o marcar devidamente!!) Decidida, abro a tampa, inspiro com força. … …. …. …. ….. …..Cofff, agrahhhhh, coff, cof. (entretanto quase que perco a consciência, luzinhas lá ao fundo, sinto tonta, tonta, vou cair, ai que sonho tão bom, música de bébés....) - Clorofórmio!!! Lição número um: etiquetar sempre os tubos. Lição número dois: perceber que sou humana, que cometo erros. Nunca fiando. Lição número três (que já devia estar apreendidinha há muitos anos) : No laboratório nunca se cheira nada. |
Tuesday, May 29, 2007
let they talk about their generation..
Quando um jornalista decide investigar os lares de idosos ou asilos no UK muita coisa é descoberta. Existe todo um mundo de podridão, negligencia e parasitismo. No decorrer do estudo, no entanto, o jornalista percebe que estes velhinhos têem sede de carinho, de conversa, de passar um dia diferente. Decide então organizar uma audição para que os velhotes exprimam aquilo que sentem em relação á indiferença que têem sido alvos. Nasce assim a “My generation”, um hit que (como podem verificar pelo número de visitantes do You Tube) tem tocado o coração de muita gente.
p.s o velhote no final (o das barbas) tem 100 anos!!!
Monday, May 28, 2007
Remoam-se lá aí um bocadinho...
Friday, May 25, 2007
um post estranho num dia estranho.
É assim que as pessoas calmas vivem?
É que (confesso) já estou a precisar de animação. Sinto-me bem (realizada), mas mole.
Talvez seja do tempo (by the way, está cá uma bufa de ar quente!), mas sinto-me lenta..
oh, vou ali almoçar ao Borough market que isto já me passa...tá aqui uma pessoa a reclamar da vida boa...
a preparar-me prós tabuleiros :)
Eu vou estar lá, a torrar em pleno verão como de costume, hihi :)
Thursday, May 24, 2007
Um visitante (erhm..) especial - Science Minister visits King's
(..)
The party visited the laboratories for Medical and Molecular Genetics* headed by Professor Ellen Solomon. These laboratories were opened in Autumn 2005 after a £9 million refurbishment funded by the Wellcome Trust and the Guy's and St. Thomas' Charity via the Government's Science Research Investment Fund (SRIF) which supports infrastructure and long-term sustainable research strategies. The laboratories, which include a microscopy suite and high throughput genomics facilities, provide a self-contained working environment for the study of complex disease genetics.
The Minister ended by talking about research funding and the Government's commitment to scientific innovation to enable the UK to compete on the world stage."
foto: A Eva com Malcolm Wicks.
* O meu departamento :)
Wednesday, May 23, 2007
Aonde nós chegámos!
Correndo o risco de parecer uma rebaldeira de primeira: Mas com os problemas que os portugueses têm alguém está preocupado com os insultos ao 1º ministro??
Monday, May 21, 2007
Vitor Baía? Shame on you!
Agora, num campeonato com quarenta e tantos jogos, com pelo menos 3600 minutos de jogatana, haver uma alma penosa que se digna (bem… que a deixam) a jogar 5 minutos (repito, 5 minutos!) de um campeonato, com direito a tocar duas vezes na bola, uma dela com um remate á figura, atira-se para o chão e festeja o campeonato á grande e á francesa, e dá abracos ao treinador que não confia nele para a equipa principal??!!
Alguma coisa esta mal. Ou então eu sou um bocadinho orgulhosa demais e não entendo esta gente que mostra o rego por tudo e por nada…
Friday, May 18, 2007
highway to hell
:)
(desculpem, eu sei que e' parvo, mas teve piada...)
duvidas de alguem-a-precisar-de-descanso
Wednesday, May 16, 2007
Pequenos momentos que dao sentido aos meus dias
Tenho que escrever isto enquanto as lagrimas ainda brilham nos meus olhos.
Eles sairam contentes da consulta, agarravam-se e abracavam-se
“Ele afinal nao tem nada” dizia ela, comovida, “Ele nao tem nada..”
Ele acenava com a cabeca, sorria.
Nao faco a minima ideia de quem falam, quem sao ou de onde veem. Sei que para eles nasceu uma nova esperanca. A vida num hospital pode (se o deixar-mos) ser muito emotiva.
Um bocadinho maior de mim.
Todos temos paixões mais ou menos fortes. Uns gostam de futebol e passam horas agarradinhos ao ecrã de um qualquer canal de televisão, outros gostam de apreciar a natureza fazendo expedições a verdadeiras delicias para a vista . Eu gosto de genética e – imagine-se! – tenho o prazer de fazer da minha paixão a minha forma de vida. Há lá coisa mais agradável?
Muitos dirão que é um privilégio. Eu sinto-o como uma conquista (..)
A terapia génica consiste, em termos muito gerais, na alteração do padrão genético de um indivíduo com a manipulação dos seus genes. O objectivo principal desta técnica é a cura de doenças hereditárias cujo aparecimento deriva do mal-funcionamento de um gene ou da codificação errada de uma proteína, fazendo com que estes funcionem correctamente.
Existem dois tipos de terapia génica a serem desenvolvidos; um provém do uso de vectores provenientes de partículas virais, aproveitando as capacidades infecciosas dos vírus, enquanto é também possível introduzem ADN para o interior de células esperando que este, por processos de recombinação homóloga, encontre o seu lugar no genoma celular.
Neste momento existem ainda muito poucos casos humanos cujas deficiências genéticas tenham sido totalmente curadas – 14 no total na Europa. As razões determinantes para a (ainda) pequena percentagem de pessoas curadas prendem-se com factores burocráticos já que os testes de terapia génica em humanos demoram cerca de 7 a 8 anos a ser devidamente autorizados, e relacionados com a própria segurança dos vectores utilizados; para além de ainda haver um risco enorme de recombinação viral existe ainda o problema da inserção do vector poder ocorrer numa área do genoma que potencie a ocorrência de cancro, como infelizmente já aconteceu.
No meu projecto encontro-me a desenvolver um vector para doenças do foro sanguíneo, especificamente a anemia falciforme e a talassemia, doenças resultantes da insuficiência de haemoglobina. Para tal, estou a realizar terapia génica com o uso de partículas virais, mais especificamente o vírus responsável pelo sindroma de imunodeficiência adquirida (VIH). A este tipo de vectores chamamos lentivirus.
O vector que estou a produzir contém uma sequência descoberta há uns anos por que se sabe que controla/aumenta a expressão do gene responsável pela produção da hemoglobina . Um vector contendo esta sequência potência as células aonde for integrado a exprimir a proteína, e por conseguinte a curar a deficiência genética.
Contudo, nem tudo é tão simples como á primeira vista poderá parecer. No meu laboratório usamos técnicas virais porque o uso de técnicas não virais é menos eficiente, e por conseguinte muito mais limitado. Usamos então lentivirus dada a dimensão da sequência que referi anteriormente que só pode ser acomodada neste vectores especialmente grandes, e porque até ao presente estes têm mostrado ser o mais competente meio de entrega de genes terapêuticos a células mamárias. Contudo, este tipo de vector apresenta-nos um problema que necessitamos de contornar – os lentivirus integram-se aleatoriamente no genoma humano podendo interromper a transcrição de um gene ou potenciar o aparecimento de mutações cancerígenas, algo que queremos evitar. Para resolver este problema desenvolvemos no passado aquilo a que chamamos os lentivirus de integração-deficiente, cuja proteína que potencia a integração no genoma é mutante (modificada).Os vectores produzidos com esta técnica existem assim como formas circulares de ADN no núcleo da célula.
O problema parece assim, estar solucionado. E de facto estaria caso as células aonde o vector irá ser depositado fossem células terminais e não se dividissem, como as células neuronais ou musculares. Contudo, recordemo-nos, este projecto foi desenhado para resgatar células do foro hematológico, que se dividem pelo menos uma vez no espaço de 24 horas. A divisão celular é um processo conhecido por mitose (ver caixa), cuja desfragmentação da cromatina e separação de cromatídeos levará eventualmente á diluição do vector e á sua consequente perda. A expressão terapêutica é então perdida, pelo que a “cura” destes vectores é apenas temporária. Como forma de colmatar este problema pensámos inicialmente usar duas sequências que foram préviamente decobertas por dois grupos individuais na Alemanha e Suiça com os quais colaboramos que se pensa que conferem níveis de estabilidade e segregação para células filhas. Estas sequências em termos gerais fazem com que o vector “se agarre” á cromatina, mesmo que desfragementada. A replicação do genoma em teoria replicará o próprio vector como se este fosse parte integrante do próprio genoma, sem estar inserido em nenhuma região cromossomal. Os estudos com estas sequências foram apenas realizados com fragmentos não virais de ADN pelo que é ainda incerto se estas sequências irão potenciar o permanência do vector no ambiente celular – caso isso não se verifique será também uma parte integrante deste projecto descobrir novas sequências que o façam, muito provavelmente provenientes de regiões conhecidas como origens da replicação, que permitam estabilizar o vector no citoplasma celular.
Agora que escrevo tudo isto percebo quanto o projecto assim apresentado até parece simples. Nada mais distante da realidade. Até porque o manuseamento de genes trás sempre consigo complicações do foro ético. Sabemos que ao permitir a alteração de genes no estamos a abrir uma porta para um problema que irá eventualmente tornar-se uma realidade; neste momento apenas a terapia génica de células somáticas é permitida. Quaisquer alterações ao nível dos gâmetas são estritamente proibidas sendo púniveis pela lei. Principalmente porque estas implicariam a alteração definitiva do padrão genético de uma população, e não sabemos quais as consequências que daí poderiam advir. Consigo imaginar muito boa gente a desejar filhotes de olhinhos azuis e com uma inteligência para além do normal – seria moralmente aceitável? A investigação genética, como todo o mundo cientifico, deve avançar com cuidado e com coerência. Há uns tempos houve um grupo de cientistas que se empenhou em criar uma espécie de arroz rico em vitamina A, para que as populações do mundo confinadas ao consumo de arroz, maioritariamente a África sub-Sahariana, podessem combater a insuficiência vitamínica e lutar contra a permanência de problemas oculares. Estaremos neste caso específico a utilizar o nosso conhecimento para algo verdadeiramente útil? No meu entender ao permitirmos o desenvolvimento deste tipo de “produtos” geneticamente modificados, estamos a mascarar a verdadeira essência do problema; em vez de tentarmos combater a insuficiência vitamínica do arroz deveríamos perguntar-nos porque é que estas populações vivem exclusivamente de arroz e tentar combater essa deficiência. A ciência só faz sentido se vier melhorar o nosso bem-estar, não deve nunca servir como um escape.
Claro que estas são e serão sempre questões que tornam a genética num meio tão fascinante. A verdade, como de resto já disse anteriormente, é que não posso ser mais feliz e sentir-me mais realizada com aquilo que faço. Mas reconheço que houveram todo um conjunto de decisões que foram tomadas no momento certo para que tudo isto hoje fosse possível. Nem sempre foi fácil. Não soube sempre como agora aquilo que realmente gostava, descobri-o lentamente, aos poucos juntando o puzzle das coisas que me faziam mais feliz. Lembro-me de aulas intensas com o Professor Walter Machado e a professora Lurdinhas no laboratório de biologia (ESSMO), aonde ouvi pela primeira vez falar de conceitos como hereditariedade e replicação e aonde extra-aula nos divertia-mos a dissecar rãs e sardões. Nascia assim o bichinho que foi ficando e perdurando, saber mais, perceber como funciona, perceber o porquê. Considero mesmo essas aulas como a motivação, a influencia do meio que me rodeou que deu força ao meu gosto inato pela genética. Aquilo que somos depende inevitavelmente de gente que em momentos certos nos rodearam, não esqueço isso. Muitas vezes para chegarmos a paisagens bonitas passamos por terrenos descampados enfasticiosos. Mas valeu e valerá sempre a pena, porque continuo a ser feliz todos, todos os dias.
Sunday, May 13, 2007
Finalmente. Alguém que me entende...
Fátima
Aonde a ciência e a religião nunca entram em conflito, aonde e paz reinará sempre acima de tudo. Um local que tem um travo da minha infância, a motivação de tanta gente que caminhou á minha porta. Aonde a minha esperança renasce ao ver a fé de tantos...
Saturday, May 12, 2007
Nossos irmãoss
Wednesday, May 09, 2007
dúvidas muiiiito dúvidosas
Tuesday, May 08, 2007
A verdade sobre o desaparecimento da Madelaine
Os jornais ingleses fizeram todos manchete desta noticia. Eles por indignação e revolta, contra uma das que é considerada as melhores polícias investigativas do mundo. Os nossos jornais também fazem manchete, mas fica-se com a sensação que é porque o assunto vende bem e colhe boas receitas de publicidade.
Já a pensar nos tabuleiros
Saturday, May 05, 2007
A postar directamente de Pt
(Se confessar que já tenho saudades de mi-londres-city voçês ficam muito chateados, ficam?)
Thursday, May 03, 2007
Estou..
Alperces tão maduros que muito provavelmente já não vou provar:
Ameixas:
Marmelos que vão transformar-se breve na marmelada mais deliciosa que conheço:
Dióspiros que comerei lá para Setembro:Aonde as flores têem as cores mais intensas:
E onde a comida sabe a fumo, o que a torna deliciosa:
Wednesday, May 02, 2007
tou no ir
não, não estou mais magra nem mais gorda. Estou igualzinha...