Num país que tão maltrata as suas crianças (recorde-se o caso do Sargento condenado a prisão por um rapto inexistente) onde as instituições de solidariedade e acolhimento de menores são uma farsa (Casa Pia e muitas casas pias da Igreja) onde as comissões de protecção de menores são a tempo parcial e em horário pós laboral, onde as crianças são maltratadas com servicias e jogos sexuais desde a mais tenra idade e isso é considerado já uma banalidade - chocante, mas é a mais pura das realidades, nesse mesmo País vai um choro de "angustia" pela pequena Madeleine desaparecida no Algarve, em aldeamento turistico, propriedade de ingleses e tendo como protagonistas igualmente ingleses.
Os jornais ingleses fizeram todos manchete desta noticia. Eles por indignação e revolta, contra uma das que é considerada as melhores polícias investigativas do mundo. Os nossos jornais também fazem manchete, mas fica-se com a sensação que é porque o assunto vende bem e colhe boas receitas de publicidade.
3 comments:
Ó Sónia, desculpa lá mas em termos de especulação, "diz que disse", imprensa cor-de-rosa, e jornalismo sensacionalista, o meio noticioso inglês leva uns bons anos de avanço sobre o português. Basta ver o que sofrem (sem aspas) os membros da casa real, desportistas, actores, cantores, às mãos e canetas destes senhores...
Tozé
Concordo com o que dizes em termos gerais. A Impressa Britânica é de facto aflitiva.
Neste caso em concreto, se sou contra muitas das acusações que imprensa Inglesa tem feito ao procedimento da PJ não consigo deixar de lamentar (e até concordar um pouco) depois de ter visto a foto noticiada ontem;
um suposto expert tirava impressões digitais sem qualquer tipo de protecção; cabelos á solta, sem fato ou sapatos protectores? Qual é a segurança que se pode ter nesse resultado? Como poderemos estar certos que não houve contaminação do local por outros indivíduos circundantes (incluíndo o próprio "expert")?
Existem demasiadas questões no ar..eles estão apenas a questioná-las, e nós não estamos a ser capazes de responder com coerência.
Em contrapartida vejo os jornais portugueses a explorarem a situação ao máximo pensando na saída de exmplares. Mas começa a já não ser novo; já assim foi com os incêndios de verão, casos Joana/Casa Pia/ Sargento...
Sim, também reparei nesse facto.
Concordo que a PJ tem dado poucas respostas e que as informações disponíveis são escassas, mas ainda assim esse procedimento parece-me correcto. lembra-te que há 2/3 anos atrás, em agosto, também desapareceu uma criança inglesa, em inglaterra, e a polícia só deu resposta ao caso vários dias depois.
Provavelmente, já o sentiste, eu sinto-o várias vezes, os ingleses padecem de uma qualquer alteração genética que faz com eles achem que em portugal só sabemos cozinhar e lavrar...
bem, esparemos que a menina apareça. se bem que as esperanças são poucas...
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