Ann Summers - Christmas is COMING

Ou me engano ou isto vai levantar polémica. Mas afinal era isso mesmo que eles queriam...

Fun lab life

* GM= genetically modified

Via há uns dias uma reportagem sobre as mudanças de sexo dos transexuais. Claro que me incomodou, afinal não é fácil perceber (pelo menos para mim) que não se gosta daquilo que se é. É difícil perceber a necessidade de “ser ter testículos”, por muito open-minded que eu seja…. Mas quando acabou eu percebi que aquelas pessoas eram muito mais felizes. E isso, isso é mesmo aquilo que vale a pena. Sei que a próxima vez que passar em SoHo vou olhar para aquelas mulheres de uma outra forma.

Amy Winehouse - Valerie

Adoro modo como ela está completamente a milhas da fama. Como ela vive no mundo dela. Como ela humana, cheia de problemas e com medos. E com talento para dar e vender…
Estive com o CD na mão hoje…mas as 10libritas doíam…para além de que não tinha ESTA música…

Diz que..

..o Google faz hoje 9 anos. E se eu dou os parabéns a tanta gente que não me diz nada digo-o também a este amigo à séria que responde sempre ás minhas questões! És um fofo, Google! chuack!

Ja vejo isto p'los olhos.

Sao 9 e picos. Ai lab que te amo tanto.
14.400 palavras depois e umas 3000 ainda para saírem. Hoje se possivel que quero acabar isto rapidinho.

A minha vida segue o lema: mil artigos e um capuccino.
(mas eu fiz mal a alguém?)

do I sound like it?

Interessante agora é topar-lhes os sotaques, reconhecer-lhe a pátria ao som de um olá. Já sou perita em identificar os locais; Irlanda, Escócia, Northamptom, “London breed” e nos do pais de Gales então sou mestre! E consigo facilmente identificar os Aussies e os Americanos, os italianos e os espanhóis, claro! Agora, distinguir entre um belga e um Francês (carregam ambos imenso nnos rrrs), um Polaco, um Checo e um Lituâno, ou distinguir o triângulo Correia, China e Taiwan, aí sim reside a diferença!

Até agora sempre pensei que não tinha sotaque de “portuguesa”. Até porque, ao adivinharem a minha nacionalidade debandam sempre pelas Américas do sul (??), ou pelos EUA (sotaque dos movies e muito enraizado com as “American friends”). Mas hoje confrontei-me com alguém que falavam um inglês tão aportuguesado, tão aportuguesado que o topei logo a milhas e nasceu uma nova amizade com o senhor da lavandaria do Hospital que já cá trabalha há 20 anos!!! Entretanto questionei-me; eu falo assim?

Todos nós temos dias maus.

Tenho tido o meu transfer para fazer, um relatório com mínimo de 15.000 palavras, que vou ter que defender oralmente lá para meados do mês que vem e que me dará equivalência a mestrado (sim, o segundo; e sim, mestrado, apesar de contar como o primeiro ano de doutoramento).
Para além de que tenho que trabalhar ainda muito nos próximos tempos, minha vida continua numa grande incerteza. :(

Não era a altura certa para contratar-mos este gajo de uma vez por todas?

Ó meninos aprendam a lição com os do Rubgy, vá lá...força nessas canetas!!

(fazem mesmo lembrar o Deco, não fazem?)

Gosto disto!

A música que aparece na altura certa. Quando eu quero muito ter “o meu” espaço, a “minha casa”. Talvez ainda demore a aparecer agora que apareceu este desejo, mas preciso muito de chamar a um espaço “meu”, decorá-lo só ao meu jeito, enchê-lo sem os fantasmas das mudanças do futuro, sem remorsos. Preciso da plataforma. Da esteira. Do oleado. De qualquer coisa que não deixe entrar água neste barquito que embala a minha vida.

Passando os olhos pela secção de empregos científicos..

..eis que leio:
"We are seeking a full time or part time Technician to organise and perform eye tissue and serological sample retrieval from cadavers."

Só se pagarem meeeeeesmo muito bem! chiça!

Sushi? Sashimi? qual quê! Bacalhates!

Oiçam lá. Desde quando é que o peixe cru dos Japoneses causa admiração?

Nós sempre fomos os da vanguarda:bacalhau desfiadinho cru, alhos e um fiozinho de azeite. Sim, aquela coisa com um nome muita-feio.

Embriões híbridos no UK a partir de hoje

O governo inglês acabou de mudar de ideias e permite a partir de hoje a formação/criação de embriões híbridos, ou seja a criação de um embrião com núcleo humano e organelos celulares animais.
A notícia, nova agora em termos políticos, não trás grandes surpresas ao mundo cientifico; ao tempo que nós fazemos copy-paste de células umas para as outras! Era uma questão de tempo para darmos o salto para o lado humano.

Para já, aquilo que é mais importante reter da nova lei é o facto dos embriões gerados não poderem ser utilizados para fim procriativos. É uma questão de tempo. E, a meu ver, desde que sejam devidamente regulamentados, porque não? Não usamos já nós insulina animal?

Hoje pró almoço...

Sopa da Pedra Ribatejana!!!!

nhami, nhami :)

Nunca a canção fez tanto sentido*

Já aqui tinha dito que andava mesmo a ficar emigãnte. E nestes últimos tempos sei que tenho passado por isso...

Entretanto saímos de Londres com destino a Portugal. De popó. E foi bom. A viagem foi intensa, aqui e alí amaciada pela risota que os Franceses inevitávelmente me proporcionam, o desconsolo cada vez mais acentuado que trago de Espanha, e pelas uvas genéticamente modificadas que mordiscávamos pelo caminho (como é que eu não reparei logo no supermercado que as uvas eram seedless? A minha inocência tonta de menina-das-vindimas ás vezes irrita-me!)
Á medida que descíamos o mapa o sol começou a aquecer, e a alegria de sabermos que o fim está perto começa a contagiar. É bom chegar cá e encontrar 37º grauzinhos á minha espera. Como se o tempo tivesse sentido a minha falta e me quisse cá. Como se o mundo soubesse em segredo aquilo que eu desejo e preciso....

* voltei, voltei…voltei de lá…Ainda ontem estava em França e agora já estou cá…

Sete coisas parvas, ou não, sobre mim.

-Gosto de chuchar na língua. Ou dar estalidos com a língua, ou sei lá o que isto é. Faço-o particularmente quando estou feliz ou me sinto bem. Mas este meu “tique” tem o condão de irritar as outras pessoas. Não é a primeira vez, nem irá ser a última que alguém me pede para parar com os barunhos. Que barulhos? - pergunto eu, distraída. Só depois reparo que sou eu a fazer oura vez “os barulhos”. (Ok. Isto aqui assim escarrapachado soa estranho…)

-Gosto de cor-de-rosa á força toda. De tal forma que os meus colegas de lab têm um calendário aonde apontam os dias que eu não vou ou não tenho nada cor-de-rosa. Eu sei que pode parecer parvo mas quando me visto todas as manhãs quando dou por isso, ups! Já tenho algo cor-de-rosa em cima…

- Sou super-enérgica. Sei que isso muitas vezes assusta as outras pessoas mas não consigo controlar... detesto gente mole e sobretudo moleza. Aprecio gente calma e ponderada, mas não consigo tolerar a moleza. Irrita-me, deixa-me completamente fora de mim. Tenho vontade de agarrar os moles pelos ombros, dar-lhes uma sacudidela forte para a vida. Prá frente é que é caminho. Mas confesso que muita gente fica assustada com esta incapacidade de ser calma. O Michael pede-me calma quase todas as semanas...é incapaz de compreender a minha ânsia no laboratório, e eu sou incapaz tantas vezes de entender as motivações deles. Não gosto de viver sem ser a correr, sem ser a carregar com força os meus passos no chão.

-Tenho andado os últimos anos da minha vida tipo saltimbanco, sem morada fixa. Gostava de pela primeira vez em muito tempo não ter que correr as repartições todas a mudar a minha morada. No fundo preciso de alguma calma e estabilidade. Pensei que a tinha encontrado há um ano quando recebi a bolsa da FCT, afinal hoje vejo que foi pura ilusão. Tenho medo do futuro próximo, do que irá acontecer. Gostava que alguém tomasse as decisões que eu espero não ter que vir a tomar. E espôntaneamente habituar-me a elas...(Joãozinho, fica aqui comigo, sim?)

-Quero muito ter bebés. Mas não agora nem num futuro próximo. Ás vezes penso no tom carinhoso com que dizia ás minha amigas: "filhos? 3 no mínimo."Agora sou eu que as vejo ter meninos e marcar compromissos primeiro. Força! Hei-de tê-los também, quando a sina e eu quisermos em conjunto…

-Sou dadora de Sangue, sempre que posso participo em testes médicos voluntáriamente e doei há uns anos o meu corpo á investigação científica. E sou orgulhosa disso. Muito.

-Gosto de rir. Imenso. Adoro quando me dói a barriga e os cantos da boca de tanto rir. Adoro piadolas parvas, sem graça, secas e estúpidas. Adoro as cientificas também. Situações incómodas e sérias também me dão graça. É bom ser-se uma pateta de vez em quando e não se ter complexos estúpidos em relação a isso. Quem me conheçe sabe que de vez em quando me salta uma mola de riso descontrolado e parvo, mas sabe tão bem....