O governo inglês acabou de mudar de ideias e permite a partir de hoje a formação/criação de embriões híbridos, ou seja a criação de um embrião com núcleo humano e organelos celulares animais.
A notícia, nova agora em termos políticos, não trás grandes surpresas ao mundo cientifico; ao tempo que nós fazemos copy-paste de células umas para as outras! Era uma questão de tempo para darmos o salto para o lado humano.
Para já, aquilo que é mais importante reter da nova lei é o facto dos embriões gerados não poderem ser utilizados para fim procriativos. É uma questão de tempo. E, a meu ver, desde que sejam devidamente regulamentados, porque não? Não usamos já nós insulina animal?
4 comments:
olá..obg pelo comentário.
Não sei s concordo que se deva utilizar para fins procriativos..acho que não se deve desrespeitar a mãe Natureza..a ordem natural do que é mais básico e fundamental como a procriação...n sei..é so uma opinião de quem percebe pouco do assunto!
Ahh, mas eu mais que tudo defendo aquilo que vêem da natureza!
Sou a primeira a criticar os alimentos trangénicos, porque estes representam o modificar de espécies, mexem no processo evolutivo..
Aquilo que discutimos agora é o estudo de embriões híbridos – e aí peço que por favor pensem com o bom senso, não estamos a construir bebé meio homem meio vaca…
A longo prazo, e orientado por fortes limitações, não me assusta a ideia de embriões híbridos implantados em casais cuja informação genética predispõe bebés com o sindroma de Down, por exemplo.
Neste caso, a criação de embriões com fins procriativos não vem mexer com a natureza na sua essência mais pura – vem ajudar a fornecer ao embrião aquilo de que a natureza padece. De um certo modo é um tipo de “terapia génica” em que genes que não expressam passaram a expressar com uma ajuda, que por acaso calha de ser animal e não humana. Mas eu percebo o espartilhismo; soa sempre melhor quando se transplanta um rim de humanos para humanos do que de um animal para um humano, mesmo que o organismo biológico desse animal funcione de formal igualzinha, não é?
antes de tudo, obrigado pela lição. confesso que não percebo patavina do assunto.
contudo, causa-me uma certa angústia - no mínimo - estarmos a caminhar para a homogeneização do ser humano. bem sei que, neste caso, não é disso que se trata, mas se, por exemplo, acredito que a ciência pode servir para atenuar deficiências - os transplantes de que falas parecem-me um manifesto contributo da ciência para o bem-estar do ser humano - já me parece que a manipulação da informação genética é assustadora. sem querer parecer sectário, até porque sou ateu e as questões religiosas "por vezes" toldam a visão de quem as segue, soa-me sempre a uma atitude nazi. A ideia de que tudo devemos fazer para sermos iguais, sem doenças, sem "deficiências, uma espécie de raça pura, causa-me consternação... eticamente essas questões levantam, como sabes melhor do que eu, sempre imensos problemas. mas, enfim, esperemos para ver o que se vai passar.
A Teoria é linda, como se costuma dizer (a parte dos transplantes e tal). De certa forma, sou da mesma opinião que A.S., que caminhamos para uam "raça pura", sim, sei que é um bocado exagerado...mas mete-me um pouco de confusão. Porque a verdadeira questão, será quais serão as limitações, a legislação e partindo do principio que é cumprida..mas também é verdade que não estou dentro do assunto e não percebo muito do assunto..talvez seja isso :p bjto
Post a Comment