o 31 dos 24

Como a grande maioria de quem passa por aqui pertence a uma colheira anterior não queria muito começar pela frase mítica do “estou a ficar velha”, mas é verdade que me começo assustar um bocadinho com a proporção das coisas:

Pois heis que tenho 24. Eu, que passei metade da minha vida a querer muito ter 18. A modos que é assim um bocado chato quando a nossa idade ideal já passou...

Adiante...pois que convidei a malta para uma tarde/noite em minha honra pré-24, ou seja na noite antes do meu dia, mas a caminhar para lá. E como isto não acontece assim tantas vezes convidei os meus amigos todos. Conclusão: apareceu mesmo muita gente de grupos diferentes, o que podia ter dado buraco, mas que até correu bem e foi fantástico perceber e constatar que a teoria do “amigos dos meus amigos meus amigos são...”afinal até funciona. Foi bonito minha gente!





Começámos bem á Brit no Horny man (o que eu adoooro este nome) à beira rio. Queria muito sair para dançar mas este ano pedia-me uma celebração Britânica – já perceberam que eu ando a entranhar a cultura melhorzinho estes dias, não já? – pois venha o pub e uma rodada de pints, que na noite dos meus anos, como se diz por aqui, nada menos que ficar pissed.

9 e tal rumo a Hoxton sq., a minha parada habitual. Shordich é o meu local de eleição de sempre, muito vintage, muito trendy, muito Londres. E já tinha dito por aqui que os meus amigos são do melhor que há no mundo? É que são mesmo!!
No ponto alto da noite, fazem uma roda á minha volta, braços sobre ombros e ao som do “Cos we are your friends...never be alone agaaaaainnn” deixam-me ali de lágrimas nos olhos e embatucada sem saber o que fazer, para quem olhar...


Enfim, uma lamechas pá. :)
Como final remake, e eu tenho que dizer isto, fica o comentário da secção masculina presente (não tugas está claro);
“-Sónia, pá, ninguém bate as Portuguesas na pista de dança..” Ah pois. Sangue na guelra. Meninas, que grande representação:

Hoje foi dia de acordar tarde, que noites a chegar a casa com o sol a despertar não são assim tão comuns por aqui...e de fazer pouco ou nenhum, comer bem e....pois, não beber mesmo mais nada...

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E para ti, que és especial, que tens aturado o meu mau feitio, ataques de riso e crises de choro dos ultimos tempos, mais uma vez comportáste-te como uma mãe á altura. E tu sabes que não te digo isto para te chamar velha, que não és, mas porque os teu conselhos doces e miminhos constantes me sabem ao regaço ternurento que só encontro outra vez uma vez em casa. Enfim, que dizer-te mais? És a “mais grande” :)