Portanto, aqui vai;
- amor da minha vida, se pairas por esses lados, é este aqui
Com Swarovski cristais ....lindinho, não é? A cromossoma gosta, gosta!
A obra-prima ofusca o designer (Elton John)
Saturday, January 31, 2009
O dia dos namorados está á porta...
E a verdade é que eu posso pedir á vontade que neste campo, este ano, ninguém me vai ligar bola. Até porque foi coisa á qual nunca tive direito.
Portanto, aqui vai;
- amor da minha vida, se pairas por esses lados, é este aqui
Portanto, aqui vai;
- amor da minha vida, se pairas por esses lados, é este aqui
Friday, January 30, 2009
rewind
É fácil dizer-se que se faz isto e aquilo. É fácil apregoar que se destroi a tenda, que se manda meio-mundo abaixo, que somos todos muito fortes, que tudo faz ricochete. Até que, um dia, o mundo nos cai em cima.
Ás vezes a dor não sai e dificilmente escapará por entre as frinchas do coração. Outras a dor nem nos doi a nós e não a sentimos magoar, só sabemos que está lá, qual pedra do sapato. Não nos torna nem mais fortes nem macios, mas corroi por dentro. Porquê? - Perguntamos, e o eco não responde. Acorda-se a meio da noite e ansia-se a luz do dia para se desejar a noite de novo.
E eu, que nenhuma destas dores sinto ou senti, e que ainda tenho muito que apreender (não é assim SmartGirls??!), dou por mim a ceder á realidade, a dobrar padrões, a questionar factos e certezas. A vida é uma grande lição, lição de vida.
Ás vezes a dor não sai e dificilmente escapará por entre as frinchas do coração. Outras a dor nem nos doi a nós e não a sentimos magoar, só sabemos que está lá, qual pedra do sapato. Não nos torna nem mais fortes nem macios, mas corroi por dentro. Porquê? - Perguntamos, e o eco não responde. Acorda-se a meio da noite e ansia-se a luz do dia para se desejar a noite de novo.
E eu, que nenhuma destas dores sinto ou senti, e que ainda tenho muito que apreender (não é assim SmartGirls??!), dou por mim a ceder á realidade, a dobrar padrões, a questionar factos e certezas. A vida é uma grande lição, lição de vida.
Thursday, January 29, 2009
Hoje...
Ela: diz-me, achas o X atraente?
Eu: não.
Ela: mas....mas.... tu sabes que andamos a sair....
(dois segundos de silêncio)
Eu: Acho que temos que rever os estutos da nossa amizade. Queres que seja a amiga sincera ou a que te diz o que tu queres ouvir?!
Eu: não.
Ela: mas....mas.... tu sabes que andamos a sair....
(dois segundos de silêncio)
Eu: Acho que temos que rever os estutos da nossa amizade. Queres que seja a amiga sincera ou a que te diz o que tu queres ouvir?!
Tuesday, January 27, 2009
Monday, January 26, 2009
Hoje chorei ao ler isto…
Tirado do blog do Arrumadinho, escrito pela Tulipa N mas tão, tão verdadinho para mim…
“Eu quero acima de tudo um companheiro! (não confundir com companhia). Sentir-se parte da vida de alguém, saber que lhe posso contar tudo e que ele vai fazer o mesmo. Sejam as banalidades do dia-a-dia, sejam os nossos tormentos ou alegrias. Saber que serão ditos segredos e que vamos guardá-los para nós. Quero poder habituar-me a estar presente nos dias em que não me apetece muito, participar com um sorriso nas actividades com os seus amigos, ainda que implique passar um dia ao frio e com lama até aos joelhos, ainda que tivesse outras coisas mais interessantes para fazer. Quero poder ir às compras com ele, ouvir e dar sugestões para ficarmos mais bonitos um para o outro, ao invés de recorrer sempre às amigas só de pensar na sua reacção ao sugerir-lhe a ideia ou na sua cara se eventualmente chegar a ir ao shopping. Quero que me compre lingerie. Quero ir ver o Saw IV mas saber que também virá assistir a uma peça de teatro, se o convidar. Quero que venha comigo aos casamentos e afins, aos eventos que importam para mim e já agora que faça um pequeno esforço de apresentação. Quero ser convidada para todas as suas datas importantes também e se for preciso, negoceia-se a coisa, porque não? Quero alguém que tenha sentido de humor, que se consiga rir de si próprio e que tenha imaginação. Que seja crítico mas sem maldade e capaz de aceitar outros pontos de vista também, sem ficar ofendido. Quero alguém que seja amável com todos, crianças, velhinhos, sem preconceitos e sem atitudes de superioridade. Não quero ter de lhe dizer para lavar os dentes e era óptimo se se fosse desfazendo de algumas daquelas camisolas mais velhinhas, já desbotadas e rotas, às quais os homens se apegam tanto. Quero receber pelo menos um beijinho todos os dias sem excepção, nem que seja apenas aquele antes de dormir e que significa que nunca nos deitamos zangados ou magoados. Quero que tenha a mesma paciência para ser agradável para a minha família, como a que eu tenho para com a dele. Que também durma lá em casa em vez de passar sempre apenas umas horas. Quero que olhe mais tempo para mim ao fim do dia, do que para o ecrã do pc ou da televisão. Quero poder saber dos acontecimentos por ele e não pelos seus amigos, deixar de ter de fingir que já sabia. Quero ouvir elogios de vez em quando, porque as mulheres são mesmo assim. Quero que me apoie nos meus projectos, ainda que não sejam o que idealizou para mim. Quero receber abraços, fazer cadeirinha e adormecer no seu ombro. Quero que me olhe nos olhos todos os dias para que possamos aperceber-nos se algo não está bem. Quero um homem inteligente mas que me faça sentir como igual, um homem habilidoso com as pequenas reparações do dia-a-dia, que seja aventureiro e aberto, que goste de viajar e de conhecer, de experimentar. Que goste de comer bem, que agradeça uma refeição caseirinha só para ele e que também seja capaz de no-la fazer de vez em quando. Que me dê a mão à frente dos amigos e de toda a gente, que não se esqueça de me apresentar a quem encontramos por acaso. Alguém que ajude nas tarefas domésticas sem ter que lho pedir repetidamente pois reconhece que não é justo ser só um a tratar de tudo. Que tenha paciência para perceber que tenho mesmo que atender o telemóvel do serviço, ainda que esteja fora do horário ou de férias.Quero que ele me seduza, que me apanhe desprevenida, que me deixe corada. Quero que me morda e que me acaricie como se fosse a coisa mais suave do mundo. Quero total confiança entre nós mas também quero que haja um pouquinho de ciúme qb.Quero passar o sábado todo na cama com ele. Alguém a quem eu ensine coisas e com quem possa aprender. Que se lembre de colher uma florzita e da ma oferecer sem razão aparente, que me faça sentir preciosa. Essencialmente quero alguém que me ame e a quem eu possa amar de volta sem medos. Desde que haja amor e desde que haja diálogo para perceber como dirigir as velas, desde que haja cedências de parte a parte e que ambos se coloquem no mesmo patamar, as coisas podem resultar...
Tulipa N”
“Eu quero acima de tudo um companheiro! (não confundir com companhia). Sentir-se parte da vida de alguém, saber que lhe posso contar tudo e que ele vai fazer o mesmo. Sejam as banalidades do dia-a-dia, sejam os nossos tormentos ou alegrias. Saber que serão ditos segredos e que vamos guardá-los para nós. Quero poder habituar-me a estar presente nos dias em que não me apetece muito, participar com um sorriso nas actividades com os seus amigos, ainda que implique passar um dia ao frio e com lama até aos joelhos, ainda que tivesse outras coisas mais interessantes para fazer. Quero poder ir às compras com ele, ouvir e dar sugestões para ficarmos mais bonitos um para o outro, ao invés de recorrer sempre às amigas só de pensar na sua reacção ao sugerir-lhe a ideia ou na sua cara se eventualmente chegar a ir ao shopping. Quero que me compre lingerie. Quero ir ver o Saw IV mas saber que também virá assistir a uma peça de teatro, se o convidar. Quero que venha comigo aos casamentos e afins, aos eventos que importam para mim e já agora que faça um pequeno esforço de apresentação. Quero ser convidada para todas as suas datas importantes também e se for preciso, negoceia-se a coisa, porque não? Quero alguém que tenha sentido de humor, que se consiga rir de si próprio e que tenha imaginação. Que seja crítico mas sem maldade e capaz de aceitar outros pontos de vista também, sem ficar ofendido. Quero alguém que seja amável com todos, crianças, velhinhos, sem preconceitos e sem atitudes de superioridade. Não quero ter de lhe dizer para lavar os dentes e era óptimo se se fosse desfazendo de algumas daquelas camisolas mais velhinhas, já desbotadas e rotas, às quais os homens se apegam tanto. Quero receber pelo menos um beijinho todos os dias sem excepção, nem que seja apenas aquele antes de dormir e que significa que nunca nos deitamos zangados ou magoados. Quero que tenha a mesma paciência para ser agradável para a minha família, como a que eu tenho para com a dele. Que também durma lá em casa em vez de passar sempre apenas umas horas. Quero que olhe mais tempo para mim ao fim do dia, do que para o ecrã do pc ou da televisão. Quero poder saber dos acontecimentos por ele e não pelos seus amigos, deixar de ter de fingir que já sabia. Quero ouvir elogios de vez em quando, porque as mulheres são mesmo assim. Quero que me apoie nos meus projectos, ainda que não sejam o que idealizou para mim. Quero receber abraços, fazer cadeirinha e adormecer no seu ombro. Quero que me olhe nos olhos todos os dias para que possamos aperceber-nos se algo não está bem. Quero um homem inteligente mas que me faça sentir como igual, um homem habilidoso com as pequenas reparações do dia-a-dia, que seja aventureiro e aberto, que goste de viajar e de conhecer, de experimentar. Que goste de comer bem, que agradeça uma refeição caseirinha só para ele e que também seja capaz de no-la fazer de vez em quando. Que me dê a mão à frente dos amigos e de toda a gente, que não se esqueça de me apresentar a quem encontramos por acaso. Alguém que ajude nas tarefas domésticas sem ter que lho pedir repetidamente pois reconhece que não é justo ser só um a tratar de tudo. Que tenha paciência para perceber que tenho mesmo que atender o telemóvel do serviço, ainda que esteja fora do horário ou de férias.Quero que ele me seduza, que me apanhe desprevenida, que me deixe corada. Quero que me morda e que me acaricie como se fosse a coisa mais suave do mundo. Quero total confiança entre nós mas também quero que haja um pouquinho de ciúme qb.Quero passar o sábado todo na cama com ele. Alguém a quem eu ensine coisas e com quem possa aprender. Que se lembre de colher uma florzita e da ma oferecer sem razão aparente, que me faça sentir preciosa. Essencialmente quero alguém que me ame e a quem eu possa amar de volta sem medos. Desde que haja amor e desde que haja diálogo para perceber como dirigir as velas, desde que haja cedências de parte a parte e que ambos se coloquem no mesmo patamar, as coisas podem resultar...
Tulipa N”
Thursday, January 22, 2009
I <3 my life
A caminho da Royal Opera House para ver “La Bayadère” e a “postar” directamente do meu mobile sinto-me uma verdadeira Carrie num sex-in-the-city-in-London. Loving it.
Sunday, January 18, 2009
Só para vos dar uma ideia, uma pequena ideia…
A minha mana vive agora durante a semana em Lisboa e passa os fins-de-semana com os meus pais, em Tomar. Estamos na época de exames e a minha menina decidiu ficar pela capital para contabilizar melhor o tempo de estudo pela primeira vez. Do alto da sua inocência escreve-me estas linhas, pérola das pérolas:
“Afinal as pessoas de Lisboa são iguais ás outras; também põem as mantas e tapetes na varanda, vão á varanda de pijama, também falam umas com as outras, também lavam a roupa, também vao passear os cãezinhos, também abrem as janelas... mas só fazem isto tudo ao fim de semana.”
“Afinal as pessoas de Lisboa são iguais ás outras; também põem as mantas e tapetes na varanda, vão á varanda de pijama, também falam umas com as outras, também lavam a roupa, também vao passear os cãezinhos, também abrem as janelas... mas só fazem isto tudo ao fim de semana.”
A(os)ssaltos
Esta semana roubaram-me a carteira. Com todas as recordações doces que lá dentro guardava, sentimentalisses que teimei em manter sempre comigo. Deixaram-me de rastos e com olhos inchados por um dia. Sim, porque eu sou uma bonequinha de vidro que ao primeiro sinal de nervosismo chora, chora para só depois resorlver os problemas
Esta semana roubaram-me também o coração. E colocaram-mo de volta no peito com o carinho de um beijo na testa e um sorriso doce.
Esta semana roubaram-me também o coração. E colocaram-mo de volta no peito com o carinho de um beijo na testa e um sorriso doce.
Thursday, January 15, 2009
Serviço Público
Aristides de Sousa Mendes será relembrado em Londres pela companhia de teatro Galleon, entre os dias 27 de Janeiro e 22 de Fevereiro, com sessões das 3ª-feiras a sábados às 19:30 e domingos às 16:00. A apresentação será no "Greenwich Playhouse", Greenwich Station Forecourt, 189 Greenwich High Road LONDON SE10 8JA - Aristides: The Outcast Hero.
mind this gap.
Me: When you look at me, what do you see?
Him: Well… I see the pretty, sophisticated and cosmopolitan scientist that you are.
Me: Do ya? Right…let me tell you that you looking at a shadow of that. Have you ever read the Myth of the cave, by Plato’s? Like the prisoners, you just perceiving the shadow.
Let me tell you who am I. I am, in fact, a countryside girl. Yeah, countryside, rural, county…you name it. I have it in my large bones, in my wide shoulders, my fully breast and my large hips. My legs are round and beefy, just like a countryside woman, and my feet, although gracious, dream for a comfy working pair of boots. I have the redness of a countryside girl when I’m hyperventilating and if I pull my hair out to a ponytail you can just see the rustic lines in my features. Look at me. Look at me. Can you see it? Can you see the complexion that comes from the exposure to the weather, can you just imagine how white can my flesh be in body parts that never seen sun light, like my chest?
My strength is the very same one that drives a wild animal blindly and fearless trough unexplored mountains, used to fight the adverse weather conditions to survive. Yes, I was raised being told to have a gun underneath the mattress for whatever’s needed.
Then my culture, my soul, has been influenced by the exotic, bizarre life. My dad used to dance marrabenta and when was young my mum volunteered in school for children of black slaves. I have Africa in my soul, at that’s what you see every time I smile at you. Someone once said to me in the street that I had the Africa´s smile, even though this person, a complete stranger, could never guess that I had such an African influence. I cannot help myself moving my bum to the sound of heated rhythms, and my fiery personality is no more than a reflex of my parents’ wildness at heart. I’ve grown up with it, can’t avoided, and if I am honest, I wouldn’t want to be any other way…
But besides all this, when you look at me all you can see is what my world’s not. I’m neither sophisticated or cosmopolitan… you cannot perceive me as I really am and I know that the contrast of our both worlds is enormous -my ruthless echoes with your posh and established family, your cultural roots and your oxfordian education. And I’ll never be good enough to your standards and you’ll always be too innocent to submit to and accept mines.
Him: Well… I see the pretty, sophisticated and cosmopolitan scientist that you are.
Me: Do ya? Right…let me tell you that you looking at a shadow of that. Have you ever read the Myth of the cave, by Plato’s? Like the prisoners, you just perceiving the shadow.
Let me tell you who am I. I am, in fact, a countryside girl. Yeah, countryside, rural, county…you name it. I have it in my large bones, in my wide shoulders, my fully breast and my large hips. My legs are round and beefy, just like a countryside woman, and my feet, although gracious, dream for a comfy working pair of boots. I have the redness of a countryside girl when I’m hyperventilating and if I pull my hair out to a ponytail you can just see the rustic lines in my features. Look at me. Look at me. Can you see it? Can you see the complexion that comes from the exposure to the weather, can you just imagine how white can my flesh be in body parts that never seen sun light, like my chest?
My strength is the very same one that drives a wild animal blindly and fearless trough unexplored mountains, used to fight the adverse weather conditions to survive. Yes, I was raised being told to have a gun underneath the mattress for whatever’s needed.
Then my culture, my soul, has been influenced by the exotic, bizarre life. My dad used to dance marrabenta and when was young my mum volunteered in school for children of black slaves. I have Africa in my soul, at that’s what you see every time I smile at you. Someone once said to me in the street that I had the Africa´s smile, even though this person, a complete stranger, could never guess that I had such an African influence. I cannot help myself moving my bum to the sound of heated rhythms, and my fiery personality is no more than a reflex of my parents’ wildness at heart. I’ve grown up with it, can’t avoided, and if I am honest, I wouldn’t want to be any other way…
But besides all this, when you look at me all you can see is what my world’s not. I’m neither sophisticated or cosmopolitan… you cannot perceive me as I really am and I know that the contrast of our both worlds is enormous -my ruthless echoes with your posh and established family, your cultural roots and your oxfordian education. And I’ll never be good enough to your standards and you’ll always be too innocent to submit to and accept mines.
Tuesday, January 13, 2009
Hoje apetecia-me muito...
Tomar, férias Natal 2008
Fresquinho e sem sal para mim. Com pão estaladiço.
hummm...
Monday, January 12, 2009
Se não podes vencê-los, junta-te a eles!
Esta manhã no metro, que uso muito raramente a horas de ponta, dei um encontrão numa senhora “piquena” de voz esganiçada que teimou em posicionar-se justamente á minha frente enquanto as portas da carruagem abriam. Esboçei um sorriso e pensei para os meus botões: “para que haverei de me preocupar com a agressividade passiva se posso ser activa?”
Sem preço
Super: “mas tens a certeza?”
Eu:” sim, sim… confie em mim…”
Super: “confiar em ti? Acho que não estás a perceber….eu sou o supervisor…tu é que tens que confiar em mim…”
Eu: “Pois. Só que acontece que eu sou, de nós os dois, quem tem mais experiência nesta técnica. Portanto agora quer queira quer não tem que seguir os meus passos…”
Super: (humfp)
Eu cá pra mim: mau…
(…)
Super: “não, não estás a fazer bem..
Eu: “Estou sim. Já fiz isto tantas vezes. Está bem.”
Super: “Não, não está.”
Eu: “Está.”
Super: “Não está, não vês que não cabe assim? Ora deixa cá ver, eu faço…assim vês? Oh-oh…és capaz de ter razão… tens razão, só cabe assim…”
Eu cá pra mim: mau, mau…
(…)
Eu: “agora temos que fazer assim e assado.”
Super: “não, agora temos que fazer cozido.”
Eu: “cozido? Não…então agora é assado…(suspiro), veja lá no protocolo…”
Super: “hummm…pois, tens razão…. Estás a ficar chateada?”
Eu: “Não. Mas quer dizer...e se confiasse em mim só um bocadinho que fosse?”
Super: “hum, pois, tens razão…”
(3 minutos depois do meio do nada…)
Super: “E a tua familia está bem?”
Eu, olho no olho: “Mike, a minha familia está bem, e acredito que se preocupe, mas por favor, por favor, não a use como mote para me alegrar… não vai resultar!”
Super: “pois tens razão, desculpa, tu tens razão.”
Se existem coisas que me deixam fora de mim é a incapacidade desta gente de pedir desculpa genuínamente. Usa-se a abusa-se do “sorry” e do “excuse me”, mas não se sente o seu conteúdo. Pede-se desculpa como quem bebe um café, o contacto visual não existe e a mão reconfortante parece queimar.
Mas acima de tudo o que mais me consome é a facilidade com que me querem comprar…Inocente, perdoei-a muitas vezes e considerei-a fruto do acaso. Hoje, um pouco mais “uma das deles” não a tolero e muito menos a deixo impune.
Eu:” sim, sim… confie em mim…”
Super: “confiar em ti? Acho que não estás a perceber….eu sou o supervisor…tu é que tens que confiar em mim…”
Eu: “Pois. Só que acontece que eu sou, de nós os dois, quem tem mais experiência nesta técnica. Portanto agora quer queira quer não tem que seguir os meus passos…”
Super: (humfp)
Eu cá pra mim: mau…
(…)
Super: “não, não estás a fazer bem..
Eu: “Estou sim. Já fiz isto tantas vezes. Está bem.”
Super: “Não, não está.”
Eu: “Está.”
Super: “Não está, não vês que não cabe assim? Ora deixa cá ver, eu faço…assim vês? Oh-oh…és capaz de ter razão… tens razão, só cabe assim…”
Eu cá pra mim: mau, mau…
(…)
Eu: “agora temos que fazer assim e assado.”
Super: “não, agora temos que fazer cozido.”
Eu: “cozido? Não…então agora é assado…(suspiro), veja lá no protocolo…”
Super: “hummm…pois, tens razão…. Estás a ficar chateada?”
Eu: “Não. Mas quer dizer...e se confiasse em mim só um bocadinho que fosse?”
Super: “hum, pois, tens razão…”
(3 minutos depois do meio do nada…)
Super: “E a tua familia está bem?”
Eu, olho no olho: “Mike, a minha familia está bem, e acredito que se preocupe, mas por favor, por favor, não a use como mote para me alegrar… não vai resultar!”
Super: “pois tens razão, desculpa, tu tens razão.”
Se existem coisas que me deixam fora de mim é a incapacidade desta gente de pedir desculpa genuínamente. Usa-se a abusa-se do “sorry” e do “excuse me”, mas não se sente o seu conteúdo. Pede-se desculpa como quem bebe um café, o contacto visual não existe e a mão reconfortante parece queimar.
Mas acima de tudo o que mais me consome é a facilidade com que me querem comprar…Inocente, perdoei-a muitas vezes e considerei-a fruto do acaso. Hoje, um pouco mais “uma das deles” não a tolero e muito menos a deixo impune.
Thursday, January 08, 2009
Escrito nas estrelas
Nestas ferias, enquanto fazia tempo no forúm Almada, folhei na Bertrand um horóscopo barato que sugeria que nesta semana, com início a 5 de Janeiro iria encontrar “o homem dos meus sonhos”.
Assim como quem não quer a coisa esta semana certifico-me de que trago sempre comigo a malinha dos cosméticos, não vá a coisa dar-se e passar-me ao lado…
Minha gente, estou de volta!
Um bom 2009 para todos cheio de coisas docinhas.
Assim como quem não quer a coisa esta semana certifico-me de que trago sempre comigo a malinha dos cosméticos, não vá a coisa dar-se e passar-me ao lado…
Minha gente, estou de volta!
Um bom 2009 para todos cheio de coisas docinhas.
Wednesday, January 07, 2009
Eu me confesso.
Eu já chorei tanto que pensei que ia rebentar de dor.
Eu já andei de saia sem cuecas em Londres.
Eu já pedi boleia a estranhos de madrugada.
Eu já me descalçei numa noite em que já não aguentava mais os saltos agulha.
Eu já comi formigas.
Eu já rasguei a boca toda por dentro e tenho uma cicatriz.
Eu já esfolei muitos coelhos.
Eu já fingi ser estrangeira em Portugal.
Eu já comi queijo que diziam estar estragado e gostei (mas o queijo estraga-se?).
Eu já senti o meu coração bater tanto tanto que tive medo de adormecer e não acordar.
Eu já bati numa rapariga que depois sangrou do nariz.
Eu já desmaiei e achei mesmo muito fixe!
Eu já fui invejosa muitas vezes.
Eu já me apaixonei por um actor e acreditei piamente que estávamos destinados a ficar juntos.
Eu já fui apanhada muitas vezes a falar sozinha na rua. E continuo, sem vergonhas.
Eu já menti ao meu supervisor por uma boa causa.
Eu já saí á noite sozinha, bebi uns copos e voltei para casa contente.
Eu já depilei as virilhas a cera e jurei para nunca mais.
Eu já fui ao cinema/concertos/exposições para deixar alguém feliz.
Eu já pintei uma casa com a minha irmã nas férias.
Eu já engoli um dente.
Eu já dormi vestida.
Eu já espreitei os vizinhos homosexuais no sofá da sala.
Eu já vi o Jude Law. E o Daniel Craig.
Eu já adormeci para não ter medo.
Eu já vivi uma mentira.
Eu já fiz um papaniculau.
Eu já enganei um vegetariano.
Eu já ganhei o primeiro prémio de canto 2vezes e tenho taças lá em casa.
Eu já participei numa clinical trial só por dinheiro.
Eu já cortei o cabelo curtinho, à rapaz.
Eu já mandei mensagens picantes. E recebi.
Eu já bebi leitinho directamente da maminha da vaca.
Eu já vi uma colega muito atrapalhada num exame, tirei-lho, fiz-lo e devolvi-lhe. E ela tive uma nota fixe!
Eu já gritei muito para depois, logo a seguir me dar um ataque de choro.
Eu já passei 48 horas seguidinhas sem dormir.
Eu já lavei a cabeça e as partes íntimas num lavatório á falta de banheira.
Eu já roubei pão-de-forma porque tinha fome.
Eu já ciclei á noite por bairros muito perigosos em Londres e não tive medo.
Eu já me esqueci de muita coisa de propósito.
Eu já andei de saia sem cuecas em Londres.
Eu já pedi boleia a estranhos de madrugada.
Eu já me descalçei numa noite em que já não aguentava mais os saltos agulha.
Eu já comi formigas.
Eu já rasguei a boca toda por dentro e tenho uma cicatriz.
Eu já esfolei muitos coelhos.
Eu já fingi ser estrangeira em Portugal.
Eu já comi queijo que diziam estar estragado e gostei (mas o queijo estraga-se?).
Eu já senti o meu coração bater tanto tanto que tive medo de adormecer e não acordar.
Eu já bati numa rapariga que depois sangrou do nariz.
Eu já desmaiei e achei mesmo muito fixe!
Eu já fui invejosa muitas vezes.
Eu já me apaixonei por um actor e acreditei piamente que estávamos destinados a ficar juntos.
Eu já fui apanhada muitas vezes a falar sozinha na rua. E continuo, sem vergonhas.
Eu já menti ao meu supervisor por uma boa causa.
Eu já saí á noite sozinha, bebi uns copos e voltei para casa contente.
Eu já depilei as virilhas a cera e jurei para nunca mais.
Eu já fui ao cinema/concertos/exposições para deixar alguém feliz.
Eu já pintei uma casa com a minha irmã nas férias.
Eu já engoli um dente.
Eu já dormi vestida.
Eu já espreitei os vizinhos homosexuais no sofá da sala.
Eu já vi o Jude Law. E o Daniel Craig.
Eu já adormeci para não ter medo.
Eu já vivi uma mentira.
Eu já fiz um papaniculau.
Eu já enganei um vegetariano.
Eu já ganhei o primeiro prémio de canto 2vezes e tenho taças lá em casa.
Eu já participei numa clinical trial só por dinheiro.
Eu já cortei o cabelo curtinho, à rapaz.
Eu já mandei mensagens picantes. E recebi.
Eu já bebi leitinho directamente da maminha da vaca.
Eu já vi uma colega muito atrapalhada num exame, tirei-lho, fiz-lo e devolvi-lhe. E ela tive uma nota fixe!
Eu já gritei muito para depois, logo a seguir me dar um ataque de choro.
Eu já passei 48 horas seguidinhas sem dormir.
Eu já lavei a cabeça e as partes íntimas num lavatório á falta de banheira.
Eu já roubei pão-de-forma porque tinha fome.
Eu já ciclei á noite por bairros muito perigosos em Londres e não tive medo.
Eu já me esqueci de muita coisa de propósito.
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