Eu sou daquelas pessoas que gosto de dormir. Gosto de ficar manhãs na minha ronha entre os lençóis, quentinha, ouvindo o mundo a girar lá fora e desligar por um tempo a tomada. Deixar que a moleza entranhe e que me consuma por um tempo, que me deixe solta e presa simultaneamente a esta vontade de viver cada segundo.
Eu gosto de dormir as minhas 16 horas diárias (mas não, não sou daquelas que fica com mau humor se dormir só três!), de aproveitar, de sentir bem os fins-de semana…porque eles são isso mesmo, o fim da semana, o descanso…
Quando era pequenina e tinha tardes de folga na escola das duas uma, ou entrava no meio mundo da fantasia, no meu refugio e cantava, ria, dançava pulava com deliro, ou me refugiava no quentinho doce e na paz interior que só eu conheço que me leva a todo o lado e que me deixa sempre voar alto, alto, sem medo de cair…
Teorias como o sono polifásico ou simplesmente um “não gosto de dormir” estão condenadas comigo. Não irei nunca ser capaz de abortar esta minha vontade de dormir, dormir, dormir… dormir sempre acreditando no amanhã e que “o sonho comanda a vida”.
Por isso, já sabem: quando me virem em baixo, mandem-me ir dormir que eu não levo a mal.
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