Há uma semana atrás olhava eu para os bilhetes do Portugal-Brasil a trinta (30) libritas e encolhia-me na minha cadeirinha. Doía dar tanto dinheiro, mas eu queria tanto! Resolvi calar o meu coração com a razão e convenci-me (ou pelo menos tentei convencer-me a mim própria) de que iria ver o jogo na Tv e que no final ‘nem ia ter pena nem nada’…
Ontem, sentadita na tasca da esquina, que é como quem diz um café tuga cá do sítio, a cada golo na minha mente passavam a letras gordas, ofuscantes ‘ Eh! e eu no estádio a ver isto!!, Eh! e eu no estádio a sentir isto…’
Ok, eu sei que o sentimento também é de certa forma influenciado pelo resultado final, mas existe, e eu não o posso (nem o consigo) conter. Porque a verdade é que o que sinto não é nada daquele sentimento falhado do ‘não interessa, é apenas um jogo’ ou ‘o jogo até é um jogo amigável’. É maior, é de perda, de aperto. Porque não fui eu por inteira, porque não me concretizei ontem, porque não consegui me consegui encher.
Pronto, e agora já saiu cá para fora, já dói um bocadinho menos.
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