Há 5 anos atrás Natalie e Howard estavam muito in love. Tão in love que quando Natalie foi diagnosticada com células cancerígenas nos ovários resolveram congelar embriões (óvulos da Natalie fecundados com esperma de Howard) para que um dia tivessem filhotes. E a história tinha tudo para ter um final feliz com filhos á mistura.
Mas o Howard mudou de ideias e decidiu que afinal já não ama a Natalie. Mais, o Howard "não quer ter um filho geneticamente conectado com a Natalie", pelo que retirou o consentimento de uso dado por si anteriormente á clínica aonde os embriões estão guardados.
A Natalie entretanto não pode mais ter filhos, dado o tratamento que sofreu para curar cancro nos ovários, que a deixou com útero apenas - suficiente para albergar um bebé mas insuficiciente por si próprio de generar um. Mas existe uma hipótese...usar os embriões que congelou há 5 anos atrás com o ex-marido que estão prestes a ser destruídos.
Foi ontem o julgamento. Os embriões vão mesmo ser destruídos, decisão do tribunal europeu para os direito humanos. Apesar de concordar com a decisão não consigo deixar de pensar para mim própria que raio de homem é este? Que homem é este que podendo ter filhos, que se julga no direito de impossibilitar uma mulher de o fazer? Sobretudo tratando-se da mulher que um dia amou ao ponto de querer ter filhos com ela?
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