Thursday, December 31, 2009

Eu, pirosa, me confesso.

(pronto, aqui agora imaginem que está este video, que era realmente o que eu queria mostrár-vos)

Para terminar 2009, nada melhor do que um medley ao que este ano foi por aqui, uma pieguisse pegada. Para trás, e como recordação pirosa e lamechas, ficam posts que fazem virar na tumba qualquer poeta do sec.XVIII; houve amor, amor amor, para dar e vender, á borla e ao desbarato e houve a dor, que nunca foi tão grande, penosa e dificil de entender ou explicar, incluíndo desatinos e fúrias.

Houveram também coisinhas boas e momentos únicos. Poucos, pouquinhos sim, maioritáriamente associados ás minhas movimentações geográficas. O meu trabalho foi a cruz que aguentou os meu problemas e navegou com eles porque (vá riam-se) eu sou incapaz de multitask, e o gráfico da minha vida não apresenta picos isolados, eu sou una nos meus estados.

E lá para o meio do calendário os problemas psicósomáticos deram conta de mim. Percebi finalmente que posso travar muitas batalhas mas não consigo lutar contra mim. E é assim que termino o ano, um pouco acima dos últimos meses mas com a certeza porém que 2010 vai ser mais uma ano de batalha comigo e com o meu meio mundo.

E a vocês, os meus quase 300 leitores diários – eu sei, a este ritmo falta pouco para escrever “o livro das minhas desgraças!” – obrigada pelo optimismo, pelas palavras reconfortantes, pelas vezes que me passaram da mola, e por todos os momentos bonitinhos que me proporcionaram. Este blog está longe daquilo que um dia foi, não prometo ser melhor porque não sei, honestly, se consigo, mas prometo continuar aqui. Votos de um 2010 em cheio!

Sunday, December 27, 2009

Tuesday, December 15, 2009

No fundo, no fundo

Eu tenho esperanças que hei-de escrever por aqui um texto bonito sobre o homem que há-de vir. Um texto daqueles que não muda mulher nenhuma, mas garante a muitas a certeza de que há um homem para elas algures, que a vida não é este lugar de cor azul pouco defenida para sempre, e que o amor existe (sim, que me esqueço disso ás vezes). E hei-de escrever lá no fundo que não sei bem, que não tenho certezas, mas que quero acreditar que sim. E quando isso acontecer, vou “taggar” este post, para me lembrar sempre na felicidade que um dia não fui assim tão feliz, e torná-la estrondosamente mais sentida.

Eu geralmente gosto de gente com gostos fortes.

Gente que gosta de queijo, de caviar e de gengibre, por exemplo.

Monday, December 14, 2009

She: Como é que sabes se gostas mesmo, mesmo de alguém?

Me: Hmmm... sabes que gostas mesmo, mesmo de alguém quando vais a uma festa e não sentes um bocadinho, dois bocadinhos ou três bocadinhos que seja, vontade de falar/conhecer/estar com mais ninguém.

Friday, December 11, 2009

??!

Eu: Eu sei que não é da vossa tradição, mas na Ásia comemora-se o Natal de algum modo? Pelo menos em Hong Kong, uma vez que foi uma colónia Britânica, devem haver coisas de Natal, não?

Vincent (Taiwan): Hmmm... sim, em Hong Kong, sim. Mas na China em em Taiwan não. E para te dizer a verdade nem sei porque é que aqui se comemora - O Natal não é uma tradição Americana??

Saturday, December 05, 2009

Thursday, December 03, 2009

Tuesday, December 01, 2009

Quem conheçe o meu espaço sabe que não vivo de minimisses. Não suporto tralha, bibelôs, pécinhas pecêtas, coisinhas coisetas. Tenho aversão a coisas que criem pó. Armários, estantes? Vazias ou com coisas úteis. Livros, CDs, DVDs, a revista da semana, os dossies do momento. Não presta, avariou, sem utilidade aparente? Lixo. Velas que já não cheiram, caixinhas sem conteúdos? É para deitar fora. E rápido.

Ao invés, carrego comigo uma panfernália de tralha emocional. As fotos das pessoas que amo(ei) multiplicam-se pelos meus espaços, escondidas com tanto significado. Sou uma lamechas. Visito o meu O2 bluebook todos os dias, tal caixa do correio, que tenho organizadinho – mensagens, voicemails e coisinhas antigas por nomes e ordem de importância. Escrevinho números de telefone importantes um dia em papéis perfumados, mantenho agendas antigas só pelo prazer de as abrir aleatóriamente e reviver momentos, faço com gosto pequeninisses e picuinhissses foleiras só para mim, só pelo prazer de as ter. Tenho caixas de papéis, pepelinhos, cartas, CDs só com ‘aquela’ música. Livros de sentimentos, notas digitais, ficheiros que cheiram a amor-condensado, escrevinho emoções no meu notebook de laboratório misturadas com fórmulas de meios de cultura.
Metade dos posts emotivos deste blog foram escritos num guardanapo de papel que guardei na carteira, e a outra metade saiu-me expontânea, daquele cantinho doce e apimentado do meu coração um dia, a destilar o que me sai de dentro desta tralha toda que já não cabe no espaço do meu corpo e que se multiplica e dilui em todos os recantos da minha vida. Estou condenada a ser esta romântica eterna que arrasta consigo, de porto em porto, fragmentos pintados de cor-de-rosa.