Para terminar 2009, nada melhor do que um medley ao que este ano foi por aqui, uma pieguisse pegada. Para trás, e como recordação pirosa e lamechas, ficam posts que fazem virar na tumba qualquer poeta do sec.XVIII; houve amor, amor amor, para dar e vender, á borla e ao desbarato e houve a dor, que nunca foi tão grande, penosa e dificil de entender ou explicar, incluíndo desatinos e fúrias.
Houveram também coisinhas boas e momentos únicos. Poucos, pouquinhos sim, maioritáriamente associados ás minhas movimentações geográficas. O meu trabalho foi a cruz que aguentou os meu problemas e navegou com eles porque (vá riam-se) eu sou incapaz de multitask, e o gráfico da minha vida não apresenta picos isolados, eu sou una nos meus estados.
E lá para o meio do calendário os problemas psicósomáticos deram conta de mim. Percebi finalmente que posso travar muitas batalhas mas não consigo lutar contra mim. E é assim que termino o ano, um pouco acima dos últimos meses mas com a certeza porém que 2010 vai ser mais uma ano de batalha comigo e com o meu meio mundo.
E a vocês, os meus quase 300 leitores diários – eu sei, a este ritmo falta pouco para escrever “o livro das minhas desgraças!” – obrigada pelo optimismo, pelas palavras reconfortantes, pelas vezes que me passaram da mola, e por todos os momentos bonitinhos que me proporcionaram. Este blog está longe daquilo que um dia foi, não prometo ser melhor porque não sei, honestly, se consigo, mas prometo continuar aqui. Votos de um 2010 em cheio!